Quem inventou o beijo sabia o momento exato de parar de falar e dar ao silêncio sua verdadeira razão!
Inventou-se o de língua, dividindo o sabor dos sentimentos.
Cerrou-se então os olhos, pois na escuridão todos os sentidos multiplicavam as sensações.
Fugiu da boca o beijo, e por todas as regiões do corpo, vive se reinventando; o beijo, os sabores, os sentimentos, os sentidos, as sensações e o prazer...
Quem inventou o beijo, deve ter inventado também o sorriso cúmplice dos amantes e a lágrima lasciva da saudade.
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