Segundo a Polícia Florestal, 200 quilos de peixes eram
retirados por dia.
A denúncia partiu da Secretaria de Meio Ambiente do
município.
Barragem que impedia o curso normal da água no rio Muriaé.
(Foto: Divulgação)
Policiais do Batalhão de Polícia
Florestal apreenderam durante operação nesta sexta-feira (26), em Boa Ventura,
distrito de Italva, no Noroeste do Estado, materiais usados clandestinamente
para a prática de pesca predatória no rio Muriaé, que corta a cidade.
Aproximadamente 200 quilos de peixes eram retirados por dia, ilegalmente.
Ninguém foi encontrado no local.
De acordo com o Sargento Marcelo
Rodrigues, eles receberam uma denúncia da secretaria de Meio Ambiente de
Italva, que apontou a prática no rio. Segundo ele, grades eram colocadas para
mudar o percurso dos peixes, atraindo os mesmos para as armadilhas.
“Cerca de oito policiais realizaram
essa operação desde as primeiras horas da manhã e nós apreendemos muitos
materiais, como grades, bigornas que fazem peso no fundo do rio e redes. Essa
pesca ilegal facilita a retirada de peixes de fácil comercialização, sem
esforço do pescador”, afirmou o sargento.
Para a polícia, a procura na
região é pela espécie conhecida como robalo, que nos mercados de peixe é
vendido por R$ 30 o quilo. Outro peixe muito procurado é o grumatã, abundante
no rio Muriaé.
Todo material foi levado para a
148ª Delegacia de Polícia de Italva, onde está sendo feita a ocorrência. A
partir das primeiras horas da manhã deste sábado (27), a polícia florestal
retorna à localidade para tentar encontrar mais indícios desse crime.
Letícia Bucker